sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você já se sentiu assim...

com uma tremenda dor na alma e sem

entender por que as coisas estão lhe acontecendo?

Já se flagrou imaginando por que todos

os seus esforços e suas boas intenções

são absolutamente inúteis para produzir

os efeitos no mundo que o seu coração deseja?



Vários de nossos irmãos das Sagradas Escrituras


viveram esta realidade.



Aquele que mais se destaca e mais me


impressiona é José.

Equivocadamente chamado de “José do Egito”,

porque aquele não é um josé de um determinado

lugar, é um josé de todos os rincões,

de todos os tempos.



É o josé de Jesus, que foi objeto de ódios


e invejas se seus próprios irmãos, que foi

caluniado de forma infame por uma mulher

que queria de fato possuí-lo e por ter sido

fiel ao seu senhor e ao seu Deus foi posto

no ostracismo da cadeia, sem direito a

um julgamento justo, sem a possibilidade

de apresentar defesa.

Potifar, na casa de quem ele trabalhava,

tomou como verdade o que dissera a sua esposa

e sentenciou o nosso irmão ao chicote e à prisão.



Mas o meu enfoque neste texto não é


sobre os sofrimentos de José, mas o modo

como ele lidou com os mesmos.



Ele não se acabrunhou, não se deprimiu,


nem mesmo reclamou de Deus ou da vida.

Ele não mal disse seus irmãos, não guardou

ódio de Potifar e de sua mulher, não coseu

em sua alma planos de vingança.



Ele simplesmente enfrentou cada nova situação


que se lhe impunha sendo ele mesmo,

acreditando que é sempre possível,

em quaisquer que sejam as circunstâncias,

fazer o melhor, dar o melhor de si.

Tirar da dor, da injustiça e do ódio sem razão

a matéria-prima pro serviço, para a

solidariedade e para o amor.



Que máquina é esta que transmuta dentro


de um homem o mal em bem, a morte em vida,

o monstro em pomba branca da paz?

“Cristo em nós, esperança da glória”.

Foi isto que fez o nosso Salvador em Sua vida.

Ele não permitiu que atirassem pedras na adúltera,

mas não reagiu quando os homens o prenderam

e o levaram para aquilo que foi um simulacro

de tribunal.

Parece que sobre Ele todas as mentiras

e agressões eram como um combustível

que o capacitava para ir mais longe e para

socorrer a muitos.



Até hoje muitos de nós não têm tido


a oportunidade de experimentar o verdadeiro

cristianismo, uma vez que este não se manifesta

meramente em nossas lindas celebrações,

em nossas reuniões de oração e de louvor.

O vero cristão é aquele que se manifesta

na dor e no calor das perseguições.

Esta realidade era tão conhecida pelos

nossos antepassados que no século IV,

após a “conversão” de Constantino e o fim

das torturas aos discípulos de Jesus,

muitos deles foram para os desertos

a procura de privações e lutas, pois entendiam

que só assim um legítimo caráter cristão

poderia ser forjado.



Eu e você não precisamos buscar os lugares


ermos, as lutas nos encontram onde

estamos agora e nos vêm de repente.



Creio que há uma outra semelhança entre


Jesus e José que poderia servir de estímulo

para nós quando estivermos passando por

experiências de angústia e perplexidade.



Ambos tinham sonhos, sabiam que suas


vidas tinham um propósito, entendiam

que não estavam sobre a terra para serem

expectadores da história, mas seus protagonistas.

Eram capazes de ver cada lance como um ato

de uma peça que haveria de terminar de forma

triunfante e magistral.



No final o que importa mesmo não é o que


nos fazem no presente, nem o que sofremos

no passado, é o que sonhamos pro futuro,

é o que estamos gestando agora para abençoar

a terra amanhã.



Esta é a motivação que nos fará dar sempre


algo bom e novo a todos que nos cercam independentemente do que estejamos

ou tenhamos recebido.



Precisamos estar juntos, unidos, de mãos dadas.


Deus sempre concede a vitória àqueles que

n´Ele confiam.



Com esperança e fé,




Rev. Martorelli Dantas

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