sábado, 4 de julho de 2009

DO LADO DE FORA DA ROCHA


"Bendito seja o SENHOR,que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles. Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez os Céus e a terra."
Salmos 124.6-8


Na fenda da Rocha havia um ninho. Um lugar seguro e quente, onde a paz que excede todo entendimento imperava.

Certo dia – só Deus sabe o porquê – um pássaro deixou tão forte abrigo e voou para lugares distantes, em busca de uma aparente liberdade que não é possível se ter no meio das feras. Foi tentar, sozinho, enfrentar chuvas severas, fortes vendavais, perigos constantes. Voluntariamente se dispôs às investidas dos predadores, ficou exposto às doenças, aos parasitas, aos acidentes imprevisíveis. Tornou-se presa fácil para os malvados caçadores.

Porque escolheu viver sozinha, a pobre ave padece solitária, indefesa, com fome, com sede e com frio.

Contudo, o Criador ainda preserva sua vida, pois nutre em Seu bondoso coração a esperança de ver o pequeno pássaro voltar espontânea e decididamente ao seu lugar na Rocha.

Mas até quando esse pássaro voará sem um destino certo? Até quando ainda terá novos livramentos? Para qual direção voou o pássaro que recebeu o livramento do SENHOR? Por que ainda não retornou ao ninho?

Uma nova oportunidade.

É isso o que Deus tem dado a cada dia para muitas pessoas que deixaram o seu lugar seguro na fenda da Rocha – a comunhão com Deus e com Sua Igreja – e optaram por seguirem sozinhas os seus caminhos neste mundo tenebroso.

Não por suas forças e sabedoria, mas porque as Mãos do Criador quebraram as muitas armadilhas é que essas pessoas têm escapado da morte eterna.

Há, porém, que se questionar: qual segurança há do lado de fora da Rocha?

Que paz, que gozo pode haver na alma de alguém que se afastou de Jesus, a própria essência da sua vida?

Há certa alegria em ver que do passarinheiro o SENHOR lhe deu o livramento. São provas do amor, da misericórdia e da boa intenção de Deus para conosco. Mas essa momentânea alegria fora do ninho se esvai logo que os olhos do pequeno pássaro avistam a imensidão do Céu solitário e as dificuldades da vida nas densas florestas, os perigos aparentes e os ocultos nos montes, nos vales, nos desertos, enfim, no mundo inteiro, à espera de uma oportunidade para fazerem a sua próxima vítima.

"O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez os Céus e a terra" (v.8). Só Deus, o Criador, tem o domínio sobre tudo isso e, por isso mesmo, viver abrigado nEle somente é a maneira segura de se viver.

Se uma nova armadilha foi quebrada e outra oportunidade o Criador deu ao pequeno pássaro perdido, é porque o Seu amor ainda o espera retornar ao ninho e ali permanecer sob os Seus cuidados. Só não se sabe até quando essa espera perdurará.

Portanto, ó pequena e frágil ave, decida-se voltar agora mesmo ao ninho, à sombra do Altíssimo, onde há paz e segurança, amparo e descanso para a tua alma.

O teu socorro e vida estão no SENHOR. Mas o SENHOR não está no mundo onde você insiste em ficar.

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