quinta-feira, 18 de novembro de 2010

LIÇÃO 7

A Oração da Igreja e o Trabalho do Espírito Santo


TEXTO ÁUREO


“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”
(At 2.42).


VERDADE PRÁTICA

A expansão contínua do evangelho completo é um distintivo da igreja que não se descuida da oração.


LEITURA DIÁRIA


Segunda - At 1.24,25
A escolha de obreiros através da oração

Terça -At 4.31
A igreja foi cheia do Espírito em oração

Quarta - At 12.11-14
A igreja ora por livramento

Quinta -At 13.2-4
A oração expande a obra missionária

Sexta - At 20.36-38
Uma oração comovente da igreja

Sábado -At 28.8,9
A oração por cura divina



LEITURA BÍBLICA

Atos 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32

INTERAÇÃO

Na lição de hoje veremos que a inauguração da Igreja deu-se no dia de Pentecostes. Como já é do seu conhecimento, os crentes perseveraram unânimes em oração e súplicas (At 1.14). Após esse período de oração perseverante, todos foram cheios do Espírito Santo, e os crentes passaram a propagar poderosamente o evangelho (At 4.31).
O Espírito Santo quer fazer nestes dias com a Igreja do Senhor que persevera em oração e jejum. Oremos, crendo que Deus ouvirá e atenderá as nossas súplicas.


OBJETIVOS

Explicar como se deu o início da Igreja cristã.

Compreender que a oração perseverante resultou na atuação poderosa do Espírito Santo.

Conscientizar-se de que o Espírito Santo reveste a Igreja de poder para a disseminação do evangelho.


INTRODUÇÃO

A Igreja foi instituída no dia de Pentecostes, e sua formação inicial deu-se pelo derramamento do Espírito Santo. A característica principal da Igreja Primitiva era a poderosa atuação do Espírito, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho (At 2.47).

I. O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ

1. Derramamento do Espírito. O Espírito Santo encheu a todos os que se encontravam unânimes orando no cenáculo, em Jerusalém, como o Senhor Jesus havia determinado (At 1.4,12-14). A obediência ao Senhor é uma das condições para o recebimento do batismo no Espírito Santo (At 5.32). Toda igreja, que se propõe a orar em busca do revestimento do Espírito Santo, será abençoada com a resposta divina da mesma maneira que aquela dos primeiros dias.
2. Preparação para o serviço do Reino. O Senhor enche o crente do seu Santo Espírito, equipando-o para o serviço do Reino de Deus. O Espírito Santo não está subordinado a nenhum capricho humano, pois Ele é Deus e, como tal, é o Senhor da Igreja (At 13.1,2). Um crente, pelo fato de ser batizado no Espírito Santo não tem permissão para realizar missão alguma na igreja sem a direção do Espírito (1 Co 12.11). O crente maduro espiritualmente tem sua vida pautada na Palavra de Deus e direcionada pelo Espírito Santo (1 Jo 3.22). Ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
3. Evidências da ação do Espírito Santo. Estando os discípulos reunidos após o dia de Pentecostes, veio do céu um vento veemente e impetuoso e encheu toda a casa. Todos foram cheios do Espírito Santo, ouviu-se manifestações sobrenaturais (audíveis e visíveis) nunca antes experimentadas (At 2.1-4). O batismo no Espírito Santo e as manifestações espirituais são o cumprimento das promessas de Deus proferidas pelo profeta Joel (Jl 2.28). A fé dos discípulos estava alicerçada na promessa divina, que agora se cumpria através de suas orações. Quando o Espírito de Deus age no meio do seu povo com manifestações sobrenaturais, Ele suscita o santo e reverente temor, despertando a coragem, a ousadia e maior desempenho no trabalho do Senhor (At 4.31).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

O início da igreja cristã foi marcado pelo derramamento do Espírito Santo.

II. A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA

1. O Espírito Santo prepara pregadores. Após a descida do Espírito Santo, Pedro cheio do Espírito colocou-se de pé, levantou a sua voz e falou corajosamente do genuíno evangelho. Naquele dia agregaram-se quase três mil almas ao Reino dos céus (At 2.41). Estêvão, cheio de conhecimento, fé e poder (At 6.3,5,8), Filipe (At 8.6-8) e outros mais foram preparados pelo Santo Espírito. Esse mesmo Espírito continua a capacitar homens e mulheres para a obra da evangelização, do ensino e da literatura, a fim de proporcionar a expansão do Reino de Deus. A igreja deve orar sem cessar para que o Senhor a enriqueça com obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15) e sejam irrepreensíveis (1 Tm 3.1-13).
2. O Espírito concede intrepidez. A autoridade com que os apóstolos expunham a Palavra de Deus e o seu poder de persuasão são virtudes que somente o Espírito Santo pode conceder. Tomemos como exemplo a história de Pedro, compare seu comportamento antes do dia de Pentecostes e após a sua excelente e maravilhosa transformação ocorrida depois daquele dia. Estêvão pregava a Palavra diante dos seus opositores com destemor e muita autoridade divina (At 7.1-60). Tudo isso ocorreu porque a igreja orava com determinação. Da mesma forma, o Espírito Santo quer fazer nestes dias com a igreja que perseverar em oração e jejum diante dEle.
3. Escolhendo e enviando homens para a obra missionária (At 13.1-5). A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento impulsor da obra missionária da igreja. A missão atingiria em pouco tempo a escala mundial, visto que naquele dia estavam em Jerusalém pessoas de dezesseis nacionalidades (At 2.5,9-11). Jesus disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do Espírito Santo, seriam suas testemunhas até aos confins da terra (At 1.8).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

O Espírito Santo prepara pregadores, concede intrepidez, escolhe e envia homens para a disseminação da Palavra de Deus no mundo..

III. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA

1.
A igreja cresce (At 2.41,47). Não é a capacidade do homem que faz a Igreja do Senhor crescer, mas a unção e a autoridade do Espírito Santo operando através de seus instrumentos humanos. Todo crente, para exercer qualquer atividade no Reino de Deus, necessita depender do Espírito Santo mediante a oração (Cl 4.2,3,12). Não são os líderes que tornam a igreja poderosa nas suas ações, mas a oração da igreja com um propósito unânime (At 1.14; 2.46,47).
2. Crescimento x Perseguição. Após o revestimento de poder, os discípulos estavam prontos para executarem a ordem de Jesus, registrada no Evangelho de Marcos 16.15. Os discípulos, agora destemidos, não mais se escondiam em casas, com portas cerradas. Pelo contrário, com ousadia e intrepidez anunciavam o evangelho. Foi em meio à perseguição que a igreja teve o seu início, cresceu e continuou crescendo. Em meio a essas adversidades, a igreja continuava orando, como em Atos 12.1-17.
3. A integridade da igreja. Lucas declara que, tendo a igreja orado, todos foram cheios do Espírito Santo (At 4.31). O predomínio do Espírito Santo no crente leva-o a ser generoso e solidário (At 2.44-46; 4.32-35). Neste ambiente abençoado, propício e promissor surge Ananias e Safira, um casal da igreja que não tinha nenhuma obrigação de vender sua propriedade (At 5.1-4), como fez Barnabé, e nem entregar na igreja todo o valor da venda. Ambos tinham apenas o dever de serem unânimes como os demais (At 1.14; 2.46; 4.24; 5.12). Por meio do dom de discernimento do Espírito, Pedro percebeu toda a mentira deles e veio um repentino juízo divino sobre o casal. Quando a igreja está orando (At 4.31), Deus aniquila os problemas que podem enfraquecê-la.

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

Não é a capacidade humana que faz a Igreja do Senhor crescer, mas é a ação e o poder do Espírito Santo.

CONCLUSÃO

Quando o crente tem uma vida de oração e se dispõe a ser um intercessor, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de Cristo são atendidas. A respeito do batismo no Espírito Santo, o servo de Deus deve buscar perseverantemente em oração, crendo que Deus atenderá as suas súplicas e o revestirá de poder.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI

Subsídio Histórico Cultural


“Cumprindo-se o dia de Pentecoste... (2.1).

Esta festa acontecia 50 dias depois da Páscoa, e marcava o final da colheita de grãos. A ideia era que fosse como uma festa de ação de graças, marcada pela oferta de sacrifícios e a doação de contribuições voluntárias da colheita recente (cf. Lv 23.15-22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12). O Pentecostes era uma das três ‘festas de peregrinos’ a que os homens adultos de Israel deviam comparecer. Na tradição rabínica, o Pentecostes também marcava a data em que Deus entregou a Lei a Moisés. Não é de admirar que muitos milhares de peregrinos que vinham dos judeus espalhados por todo o império romano e pelo oriente estivessem presentes para este, o mais significativo de todos os Pentecostes!
Textos rabínicos relatam que aproximadamente 12 milhões de pessoas reuniam-se para celebrar a Páscoa. Josefo estima que fossem 3 milhões. Estes números são elevados, considerando a área dentro e ao redor de Jerusalém. Mas fica claro que a população da cidade de cerca de 55.000 pessoas no século I era dobrada ou triplicada pelos visitantes, dos quais muitos vinham para a Páscoa e permaneciam até Pentecostes.
A referência de Lucas às terras nativas das quais vinham muitos dos peregrinos judeus (2.8-11) está em completa harmonia com o que conhecemos da diáspora judaica do século I” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed.


VOCABULÁRIO

Intrepidez: Ausência de temor, coragem, ousadia.
Suscitar: Fazer nascer ou aparecer, criar.
Diáspora: Dispersão dos judeus, no decorrer do século I.




EXERCÍCIOS

1. Quando a Igreja foi instituída?


2. Qual fator impulsionou o início da Igreja?


3. Quem prepara e capacita os obreiros para a obra do Senhor?


4. Como a igreja pode se tornar poderosa em suas ações?


5. O que leva o crente a ser generoso e solidário?



Um Abraço de Seu Amigo Locutor Ev.marco do Programa Resgatando Vidas.

Bom Estudos!

Para Responder ás perguntas favor enviar para o e-mail

radioresgatandovidas@gmail.com

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