segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Namoro do Cristão: Propósito e Compromisso


Compromisso

Os tempos mudaram muito e já não se namora como antigamente! Os costumes eram outros, havia mais sobriedade, mais fineza, mais romance, quando um simples olhar dizia muita coisa... Havia mais fascínio. O namoro atual tende a ser explosivo, vulcânico, onde a paixão desenfreada toda o lugar da serenidade, onde a exacerbação do sexo toma o lugar da decência. Um simples olhar aos casais de namorados pelas praças e becos ou, então, nos veículos estacionados ao longo de ruas e jardins, dá idéia do que está ocorrendo. Mais do que isso, muitos namorados já moram e dormem juntos, como se fossem casados! Os jovens advogam que os tempos são outros e os padrões mudaram. Assim, dizem, o que era vergonhoso antigamente, hoje não é mais; pelo contrário, é moderno, é elegante, é autêntico, é charmoso, é colunável, é...

Para o cristão, entretanto, os padrões não mudaram. O que era pecaminoso antigamente continua sendo hoje também; o que era lascivo nos tempos dos avós o é igualmente nos nossos dias. Quando a Bíblia recomenda a santidade de pensamentos e conduta e exorta à abstenção de qualquer impureza sexual, está-se dirigindo tanto aos namorados do primeiro século como aos de agora. A natureza humana é sempre corrupta em qualquer época ou sociedade. É por isso que a Palavra de Deus insiste tanto na disciplina da mente, dos pensamentos, porque é daí que brotam a má conduta e o testemunho negativo.

Como portar-se, então, à luz das Escrituras? Até que ponto são permitidas liberdades entre os namorados? O que é válido e o que não serve?

(1) Como namorar - É certo que dois namorados não são estranhos entre si. Uma atmosfera de emoções e sentimentos fortes se forma em torno deles, quando se encontram. Há uma afeição crescente, que se iniciou com simples simpatia e amizade e que, dia-a-dia, se avoluma até que ambos concluem que a vida só terá maior sentido se estiverem juntos para sempre. Manifestações de afago, gentilezas, palavras adocicadas, olhares ternos ou um leve sussurrar... eis os namorados! Para os namorados cristãos nada seria diferente até aqui. Diria que, ao ultrapassar esta linha de conduta, quando se inicia um contato físico mais íntimo, com os abraços e beijos lascivos, fica mais difícil se controlarem e o mais comum é que chegarão, inevitavelmente, às vias de fato.

Uma recomendação aos jovens é que estabeleçam um padrão bíblico de conduta. Estarão evitando coisas perigosas como excesso de intimidade antes do tempo. O pastor Biork adverte: "Por isso, você, jovem cristão, sim, você é responsável diante de Deus pelo bom andamento do seu namoro. Se o seu namoro se deteriora, a culpa é sua. Se há defraudação, a culpa é sua. O namoro é preparação para o casamento. Não é estimulante sexual. O sexo não precisa de estimulantes, ele é natural" (op. cit., página 84). A intimidade indevida também acontece porque muitas meninas são imprudentes quanto à postura e à maneira de se vestirem. Não sabem andar corretamente, quando andam "balançam mais que trem de subúrbio"; não sabem sentar-se bem, seus modos são provocadores. Usam roupa inadequada, ora curta, ora decotada, ou muito justa ou, ainda, transparente. O homem é acionado sexualmente pelas impressões visuais que recebe. A moda feminina tem conspirado contra a decência no vestir.

Não se pretende, outrossim, que a moça cristã se vista como uma múmia egípcia. Critério, equilíbrio e discernimento são coisas importantes. Uma mulher pode e deve ser feminina e atraente sem, contudo, haver conflito com o que as Escrituras prescrevem.

Outras vezes, a intimidade é sugerida porque há namorados que gastam tempo lendo material de teor pornográfico ou assistindo vídeos obscenos. Isto, além de entulhar a mente com sujeira, nada faz para que haja amadurecimento das personalidades; ao contrário, vulgariza o relacionamento e induz à prática de todo tipo de perversão.

(2) Onde namorar - Nem todos os locais e situações são recomendados para a prática do namoro. São locais geralmente escuros e isolados que favorecem a intimidade. O automóvel, nesse sentido, tem-se transformado num foco de perdição. Os casais se encastelam dentro do veículo, cujos vidros já são escuros, do tipo fumé e, estando tudo fechado, a própria respiração se incumbe de embaçar ainda mais a visão. Que é que se imagina que os jovens estão fazendo dentro do carro? Lendo a Bíblia?!!!

É impressionante como muitos namorados gostam do "escurinho". A propósito, convém lembrar o que diz a Palavra de Deus: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus" (Evangelho de João 3:19-21).

A busca em si

O casamento na vida humana é plano de Deus. Se o lar e a família estão dentro do contexto divino para o ser humano, isto quer dizer que Deus quer participar do projeto. Mas deve ser também o plano humano e isto significa que há esforços a serem envidados para que se atinja o objetivo.

(1) Oração – Orar é parte integrante da vida espiritual. O cristão que não ora evidencia fraqueza ou retardamento. Nem sempre a oração parece ser eficaz. Muitos cristãos oram e oram mas percebem que Deus não irá responder. Depois se queixam que foram abandonados por Ele. A oração há de ser coerente com a vida. Não adianta orar e continuar tendo uma vida errada diante de Deus, pois não haverá resposta. Será preciso acertar o que está errado primeiramente.

(2) Desenvolvimento dos dons – Paralelamente à vida de oração, o rapaz ou a moça devem iniciar um processo de preparo para a vida que desejam ter. Deverão se envolver com atividades ocupacionais ou profissionalizantes, buscando equacionar as finanças de tal maneira que os motive a dar os passos necessários para instalação e manutenção do futuro lar.

Conclusão

Quando os nubentes se postam à entrada do templo, terminada a cerimônia, para os cumprimentos dos familiares, amigos e convidados, nenhum deles espera receber qualquer palavra negativa ou desencorajadora. Antes, as palavras que se ouvem, entre muitos abraços, são votos de paz, alegrias e felicidades mil. A verdade é que os noivos desejam realmente essa felicidade.

Mas, por que, diante de tantos e tão bons augúrios, o casamento se arrasta depois mediocremente, quando não resvala para o abismo da separação?

Se o namoro foi mau, o casamento não será melhor, a menos que Deus, por um ato de misericórdia intervenha na vida dos dois.

Sempre tenho dito que Deus tem duas mãos: mão de bênção e mão de ira. Bênção para o filho que, além de amar o Pai, obedece aos seus princípios; Ira para o filho rebelde que questiona os padrões do Pai e desobedece.

Qual das mãos você quer?


Pr. Francisco Ogeda

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