terça-feira, 22 de junho de 2010

QUANDO A AMOR É MAIS FORTE

“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro”

(I João 4.19).



Pedro está deprimido após ter negado conhecer Jesus. Ele chorou amargamente. Estava decepcionado consigo mesmo e envergonhado perante Aquele que em nenhum momento o decepcionou. O que salta aos meus olhos quando leio este texto é que o Senhor Jesus, Ressurreto dentre o mortos, ao reencontrar-se com Pedro, não o interroga sobre o que ele fez, mas sobre o que nele há de mais profundo e de mais verdadeiro: o seu amor. Depois de cada pergunta, Jesus confia a Pedro uma responsabilidade.



É precisamente este homem, debilitado pela culpa e enfraquecido pelo sentimento de ter fracassado, que é amado e chamado a responder. Cada um dos que assumem uma responsabilidade na comunhão com o Senhor Jesus deve descobrir isto. Aceitar responsabilidades não significa mostrar-se forte ou perfeito. A questão à qual devemos responder não é: “Você é forte? Conseguirá fazer isto?”, mas sim: “Ama-me?”. Por três vezes, Pedro responde: “Tu o sabes…”. O que teríamos dito no seu lugar? Pedro sabia bem o quanto o seu comportamento fora imperfeito.



Contudo não diz: “Sim, amo-te um pouco” ou “Vou tentar amar-te um pouco mais”. Se tivesse respondido assim, Pedro teria sido ele próprio a medida do amor. Pelo contrário, deixa para trás qualquer tentativa de se medir e de se analisar, assim como tempos antes tinha saltado do barco (v.7). Confia em Jesus, e confia completamente! A partir de então é o amor de Jesus que o conduz. Pedro não diz: “Eu posso…” ou “Eu quero…” mas “Tu...”. Assim já não é a nossa capacidade de amar, não são simples sentimentos, que estão no centro. Jesus, o Senhor, torna-se a fonte do nosso amor, vem completar o nosso amor e os nossos atos imperfeitos. Como escreveu o Apostolo João: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (I João 4.19).



A nossa fraqueza, e até o nosso pecado, não são obstáculos ao seu amor. O amor de Jesus é poderoso! Envolve-nos de tal maneira que por ele somos curados, perdoados e transformados. A partir de então posso confiar a minha fraqueza a Jesus. Ele pode transformá-la em algo que me leva para um novo estágio, bem além das minhas expectativas fundadas no fracasso e na culpa. E ele pode fazer de mim uma testemunha do seu amor, mesmo que eu nem mesmo saiba como... As perguntas de Jesus são sobre o amor. Onde é que eu vejo que o amor está no âmago das minhas responsabilidades? No amor dAquele que nos amou primeiro,



Rev. Ézio Martins de Lima

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