quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"FICAR " OU PERMANECER


"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer

em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim

vocês não podem fazer coisa alguma”. (João 15:5)





Quem já não se sentiu atropelado pela mudança de costumes, princípios e paradigmas? O que era parâmetro inegociável de valor absoluto, há poucos anos, virou relativo. "Agora é assim que se faz", porque é "normal" e "aceitável", dizem.



Vivemos dias caracterizados pela perda da individualidade. Somos "galera", "povão", massa informe, sem vontade e conduzida ao prazer com princípios pagãos, nefastos ao caráter, à moral, à existência, e principalmente à vida espiritual integral e eterna. Neste caudal nefasto surge o sincretismo, mistura e fusão do pagão com o sacro, do temporal com o eterno, onde se tenta substituir, justificar e aceitar fatos e circunstâncias. Come-se "com casca e tudo", e o homem se tornou presa fácil da moda, do consumo, da vaidade, do sexo, da prosperidade, da fé retributiva, que diz: "onde não houver resposta à provisão do que preciso ou pedi ao Pai", configura-se o puro abandono de Deus.



Nunca o homem teve necessidade de tantas coisas, que na verdade jamais foram ou serão essenciais à sua existência. Muitos declaram precisar de um milagre. Precisa-se de roupa, emprego, carro, saúde, esposa, esposo, viagens, precisa-se do Deus “Bom Bril”, de "mil e uma utilidades". Chegamos ao absurdo de mensurar a fé pelo grau de bens e facilidades que possua um indivíduo.



Hoje os jovens, tomados pelo verbo “ficar”, perguntam: "Você já ficou?", "Você fica?", "Se não fica, fique, porque ficando será mais autêntico, moderno, atual, livre, suas experiências serão condutoras do equilíbrio e do sucesso prazeroso". Jesus usa o mesmo sentido do verbo declarando: “se permanecer n´Ele haverá frutos”. O “ficar” de nossos jovens e adultos não tem garantia dos frutos, a árvore é outra, a raiz tem seiva amarga e não serve para frutos doces e nutritivos perenes e eternos. Acaba-se com a moral, perde-se a dignidade e a vida espiritual em nome da modernidade. Os meios de comunicação comemoram a vitória da ação sem responsabilidade. Declaram que o homem é livre para “ficar”, mesmo que seja para praticar libertinagem consensual. Disto, todavia, resultam: depressão, enfermidade, doenças, angústia, separação, tristezas, dor, confusão, desequilíbrio, ausência de paz, e pecado.



O problema é que: querem “ficar” apenas para serem felizes, sem a interdependência que gera o relacionamento contínuo e responsável. Este fenômeno tem a mesma raiz que produz complicados relacionamentos na família, entre amigos, no emprego, na escola e na igreja.



Falta na verdade coragem para “permanecer” em Cristo como ramo ligado à videira e saber que a grande crise que se abateu sobre o povo de Deus é não se ter compreendido as palavras do Mestre “... sem mim nada podeis fazer”. Pense nisto.



Ariovaldo Ferraz Arruda

Sala Nova da Rádio

SALA DE BATE PAPO DA RADIO RESGATANDO VIDAS

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