"Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos Seus santos."
Salmos 116.15 (ACF)
Flores nascem, crescem, se reproduzem, envelhecem e morrem. Este ciclo vital se cumpre com todos os seres vivos.
Os seres humanos, embora sejam seres vivos e passem pelo mesmo processo da existência, têm missões bem mais importantes que as das flores. Elas perfumam e embelezam. Eles representam Cristo na terra. Cada minuto da sua vida deveria ser dedicado ao Deus Criador e decidido a viver como Cristo, à semelhança do Salvador.
A maioria dos homens, porém, não se interessam por um estilo de vida santa e dependente de Deus. E dos que se dizem interessados, poucos realmente praticam o que aprendem com o SENHOR.
Tenho um botão vermelho, que agora é uma rosa vermelha, enfeitando um canto do meu quarto. Ele está cumprindo a missão que Deus lhe deu de perfumar, enfeitar e alegrar pessoas e ambientes. Mas logo se murchará. E quando esse tempo chegar, nem mesmo a água que está lhe sustentando em vida será capaz de evitar.
Ainda mais importa aos filhos de Deus, cumprir sua missão neste mundo enquanto têm tempo e disponibilidade (Eclesiastes 9.10), pois, de fato, o final do ciclo vem para todos. E nem mesmo o Espírito Santo, a água da vida, poderá impedir-nos de partir quando Deus nos chamar, seja pela morte, seja pelo arrebatamento.
Chegando o momento da nossa morte, o ciclo vital será interrompido. Chegando o momento do arrebatamento da Igreja, será o fim da sua história na terra. Em ambos os casos, quem se santificou terá grande êxito e entrará no Céu de cabeça erguida. Quem não o fez, não poderá ver a Deus (Hebreus 12.14).
Somos como flores do SENHOR e Ele é nosso Grande Jardineiro. Pedro nos lembra sobre isso: "Toda carne é como a erva, e toda glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor" (1Pedro 1.24). Logo, logo, ou murcharemos ou seremos colhidos pelas mãos de Deus.
Quando minha flor finalmente chegar ao fim do ciclo da sua vida e murchar para sempre, o que farei dela? Certamente a jogarei fora, porque nem a água mais dará jeito.
Mas quando a vida dos santos do SENHOR murchar ou for colhida, não será lançada fora, pois a água viva que lhes sustentou em vida jorra para a eternidade (João 4.13-14 e 7.37).
Tudo o que o Pai vai fazer – e com muito amor – é recolher nossos espíritos em Seus braços e levar-nos para o lugar do gozo eterno, do descanso e da felicidade sem fim.
Por isso, não vamos querer mudar de jardim e abandonar o amor do Sublime Jardineiro. Vale muito à pena ser um botão no jardim do Grande Deus, pois Seus cuidados nos protegem de todo mal, e Sua água nos sustenta vigorosos até que cheguemos com segurança ao Lar Eterno.