sexta-feira, 18 de março de 2011

 Livres da raiz de amargura
“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós.” (Efésios 4:31)
Nós que nascemos de novo precisamos viver o texto de Efésios 4:31 em nossas vidas. Muitas raízes de amargura têm sido geradas em famílias e prejudicam todo o convívio do casal, dos filhos. Mas temos que admitir, principalmente, as mulheres e os filhos, quando ainda pequenos, são os mais atingidos.
É importante saber que deixar brotar em nós a raiz de amargura é o mesmo que aceitar rejeição e esterilidade. Quantas pessoas que conhecemos e que poderiam estar frutificando nas mais diversas áreas da vida, mas não conseguem romper; estão presas pela raiz de amargura e precisam de libertação e cura nas emoções.
A Bíblia relata algumas histórias interessantes sobre pessoas que, por amargura, em um determinado ponto de suas vidas, foram prejudicadas. Porém, hoje vamos abordar a história de Mical, a mulher amargurada.
Mical era filha da Saul, o primeiro rei de Israel. Seu pai tornou-se um homem atormentado pelo espírito maligno (I Samuel 16:14). Com isso, toda sua estrutura familiar foi abalada. Ele deixou que a amargura tomasse conta da sua vida e passou a perseguir Davi, o seu sucessor, que só lhe fizera bem.
Saul entregou a sua filha Mical para ser esposa de Davi. Mical amava profundamente Davi, o que causou insegurança no pai da moça que se sentiu ameaçado. Um dia, porque Mical ajudou Davi a fugir da presença de Saul, este a entregou a outro homem (I Samuel 25:44), o que só serviu para agravar ainda mais a situação.
Mical se sentiu rejeitada e a raiz de amargura passou a fazer parte da sua vida. É na família onde ocorre o maior índice de rejeição. Mas, após a aclamação de Davi como rei de Judá, ele fez aliança com Abner para trazer de volta sua mulher Mical, que já estava casada com outro homem, Paltiel.
Mical, mais uma vez é arrancada do marido para ser levada de volta para Davi. Paltiel chora a perda da esposa, que acompanha toda aquela cena...
Quantas feridas abertas na vida dessa mulher por causa das imprudências dos homens, principalmente do seu pai, o rei Saul. Como acontece, ainda hoje, com muitas mulheres que são abandonadas como se fossem objetos em desuso, se sentindo um lixo, um objeto descartável.
Mical, a filha do primeiro rei de Israel, é um ícone bíblico de alguém que se tornou amargurado por fracassar em sua vida sentimental e familiar. Infelizmente, o fim dela foi tornar-se uma mulher frustrada e estéril, porque a amargura gera esterilidade.
II Samuel 6:23 é um registro da fatalidade na vida de Mical, uma mulher que amou tanto o marido, o rei Davi, mas que, por causa de problemas familiares, viu seus sonhos serem destruídos pelos erros do próprio pai. “E Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte.”
Como mulher, Mical carregava uma raiz de amargura profunda na alma, pela dor da rejeição. A amargura fechou o seu coração, por isso não tinha sensibilidade para ser correspondida (morreu estéril), sem filhos. Mical teve sua alma violentada pelos erros do pai. A sua vida tornou-se sequidão de estio.
Tudo o que Mical apresentou, por causa dos fracassos, foi mau humor, críticas ofensivas e frieza diante das situações. Em II Samuel 6, temos uma visão bem esclarecedora. Embora ela conhecesse a Deus, parecia que nada conseguia preencher o coração daquela mulher. Mesmo sendo esposa do novo rei de Israel, ela vivia triste e infeliz, por causa da raiz de amargura que foi gerada pela rejeição, que foi se fortalecendo na alma e lhe abateu até a morte, fazendo-a morrer estéril.
A amargura que assolou a alma de Mical foi expressa quando ela viu Davi dançando diante da arca. Nada conseguia alegrá-la. “E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu coração.” (II Samuel 6:16)
Em Judá, estava acontecendo um grande avivamento, o Espírito do Senhor estava sobre Judá. O povo celebrava o retorno da Arca da Aliança nas ruas. Os israelitas cantavam e dançavam cheios de alegria em seus corações. E entre eles estava o rei Davi, celebrando a Deus com muitas expressões corporais pelas ruas de Jerusalém. Davi cantava e dançava com gratidão a Deus pelas vitórias concedidas.
Mical observava Davi de longe. A amargura cegou toda sua percepção e ela não conseguiu discernir que o Espírito do Senhor havia se apossado do marido. Ela acabou falando o que não devia e colheu resultado de esterilidade até a sua morte; morreu sem filho.
A amargura na vida do cristão
Tratamos até aqui da vida de Mical, uma mulher marcada pela amargura. Contudo, sabemos que não são apenas as mulheres que estão propensas a esse sentimento nocivo. Tanto homem ou mulher, se forem amargos, perdem a percepção e tendem a focar seus olhos só nos fracassos.
Talvez você tenha, em algum momento da sua vida, sido marcado pela raiz de amargura que gera esterilidade. Talvez você tenha consciência do seu chamado, do que Deus tem e quer para sua vida, mas está como que preso, sem conseguir romper na proporção que é capaz. Mesmo que você esteja no caminho certo e agradando a Deus, a pessoa amargurada não consegue ver, perceber, porque a esterilidade a faz totalmente insensível, cega no entendimento.
Quantas pessoas estão como Mical, com seus úteros espirituais fechados! Entra ano e sai ano e não conseguem gerar vidas, não ganham uma alma sequer para Deus. E ainda assim são críticas para condenar as que estão produzindo. Pessoas amarguradas conseguem, muitas vezes, desestimular até os que estão produzindo no Reino.
Há em nossos dias muitos cristãos semelhantes a Mical, vivendo uma vida de esterilidade improdutiva no Reino do Senhor, líderes que não conseguem fazer prosperar nenhum projeto; não prosperam, não frutificam, só criticam. Ficam como Mical, olhando de longe, da janela, as coisas acontecerem ao seu redor. Só que da janela das frustrações, veem apenas o que querem ver e apedrejam os que estão vitoriando.
Nossa esperança está em Jesus
Não nascemos para morrer estéreis como Mical. Não podemos nos deixar ser tragados pela amargura, pelos sofrimentos que maltratam. A alma com chagas precisa de cura. E a esperança está em Jesus. Jesus é a nossa esperança viva, que sara e cura a alma, ajudando-nos a remover toda raiz de amargura.
E se você é pai e mãe, precisa tomar muito cuidado com os seus filhos. Em parte, tudo o que Mical passou foi por culpa das rejeições adquiridas dentro do lar, do lugar que deveria ter gerado segurança na alma dela. Mas, porque Saul fracassou como pai, ela fracassou, posteriormente, como esposa. Observe como é sério caminhar com amargura.
A família precisa voltar para o seu lugar de origem, de honra. As rejeições familiares são sérias e precisam ser tratadas, antes de serem evitadas. Toda rejeição na família causa uma cadeia degenerativa que desestrutura a base da comunhão familiar. É preciso tomar muito cuidado mesmo!
Não permita que a desintegração da base familiar entre no seu lar, na sua casa. Lute contra isso. Não abra brechas, não deixe entrar argumentos, por mais fortes que sejam.
Lute contra toda raiz de amargura que entra na alma para provocar esterilidade. Você nasceu para frutificar. Não aceite a esterilidade como algo normal para a sua vida, porque não é. Deus quer levá-lo a outro nível.

Deus vos abençoe poderosamente,

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