“Deus, com efeito, amou tanto o mundo que deu Seu Filho,
para que todo aquele que n´Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”.
( Evangelho do Apostolo João, 3.16 – TEB)
Vivemos um tempo tido por muitos como místico. Está na moda ser místico, usar roupas místicas, escutar músicas místicas. Isto posto, aproveitando que a mística está em moda, a Páscoa está chegando, e sobretudo, antes que coelhos e ovos de chocolates nos dominem, nada mais oportuno do que falar sobre aquilo que verdadeiramente é *Místico – a exposição única do acontecimento salvífico – o sacrifício de Deus na cruz, na pessoa de Jesus Cristo!
Então, a salvação é mística, por quê? Pela sua verdadeira sobrenaturalidade, porque, por amor, nasceu no coração de Deus. Foi Ele, que no tempo adequado enviou à Terra Seu Filho, Este um ser igualmente divino e preexistente, para sofrer como um Mártir ao ponto de morrer na cruz para propiciar a expiação da condenação de alguns humanos (pois todos nascemos condenados). Assim, a salvação é mística, e como tal, inacessível ao entendimento humano sem o auxílio a Fé (sobrenatural), que é dada a muitos pelo Seu Mentor, o Deus homem, Jesus Cristo.
E a ressurreição? Consideramos a ressurreição, não menos mística, uma catástrofe cósmica através da qual a morte trazida por Adão e Eva (pelos seus erros), foi aniquilada quanto aos seus efeitos sobre a humanidade. Por fim, ressurreto por Deus, o Salvador foi levado ao Céu, de onde aguarda o momento oportuno, como Senhor e Rei, para retornar sobre as nuvens do céu, a fim de coroar Sua obra de amor e salvação; então ocorrerá a ressurreição dos mortos e o juízo; então terão sido aniquilados, a morte e todo o sofrimento.
Os seguidores do Cristo aqueles que o são de fato, já possuem o “penhor”, a saber, o Espírito Santo, que age neles e testifica sua salvação e filiação divinas, além de garantir que nada poderá afastá-los daqu´Ele que os amou, com efeito...
Vivamos o verdadeiro espírito pascal!
Reverendo Ricardo César Vasconcelos
*Mistica: "Estudo d´aquilo que é verdadeiramente divinal, ou espiritual".
